“Regularização fundiária precisa ser aprovada”, argumenta Colatto

“Regularização fundiária precisa ser aprovada”, argumenta Colatto
“Regularização fundiária precisa ser aprovada”, argumenta Colatto
“Regularização fundiária precisa ser aprovada”, argumenta Colatto

Parlamentar catarinense destaca que a MP 759 garantirá o direito de propriedade aos brasileiros

Chapecó 24/05/2017 – A medida provisória (MP) 759 que dispõe sobre a regularização fundiária rural e urbana. Durante pronunciamento nesta quarta-feira (24) na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, o deputado federal Valdir Colatto (PMDB-SC) destacou a importância da aprovação da (MP) 759 pelo plenário da Câmara.

Para o deputado, essa é uma das medidas mais importantes em tramitação e precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados. “Temos prazo, senão ela irá cair. Isso seria um desastre para o país que está buscando resolver essa questão da regularização fundiária urbana e rural”, explica Colatto. O prazo para votação da MP 759 no Congresso Nacional, encerra no próximo dia 1 junho.

O parlamentar ressalta que a Secretaria do Patrimônio da União (SPU) divulgou que 50% das áreas urbanas no Brasil estão irregulares, e o índice na área rural é ainda maior. “Em relação aos imóveis nos assentamentos, há mais de 750 mil lotes que estão desapropriados há anos para a reforma agrária e os agricultores ainda não tem o título definitivo. A MP 759 irá regularizar essa questão”, expõe.

Colatto defende que a medida provisória é um bem para o Brasil. “Irá atender os pequenos. Vamos regularizar a situação das posses, das áreas devolutas”. O deputado esclarece ainda que, não serão tiradas terras do governo. “40% do Brasil é do Ibama, do Incra e da Funai. Já a área privada tem apenas 30% do território brasileiro, e, mais da metade não tem título, é apenas uma posse provisória que precisa ser regularizada”.

De acordo com o parlamentar catarinense, o Congresso tem a obrigação de regularizar a questão fundiária rural e urbana. Uma vez que, como explica Colatto, mais de 80% das terras brasileiras não tem título definitivo, desse modo, é preciso que o Congresso ande com as suas votações. “Temos responsabilidade como membros do Congresso Nacional. Se há crise no judiciário, no executivo, o legislativo precisa fazer a sua parte”, ressalta.