Greve dos fiscais agropecuários federais: Fim da greve depende do Ministério do Planejamento

Greve dos fiscais agropecuários federais: Fim da greve depende do Ministério do Planejamento
Greve dos fiscais agropecuários federais: Fim da greve depende do Ministério do Planejamento
Greve dos fiscais agropecuários federais: Fim da greve depende do Ministério do Planejamento

Brasília, 29 de setembro de 2015 – Deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) estiveram reunidos, na tarde desta terça-feira (29), com fiscais federais agropecuários para tratar da greve da categoria que já dura 12 dias. Durante a reunião, foi realizada uma avaliação da greve e apontadas as demandas que os fiscais alegam não ter sido atendidas.

O deputado federal Valdir Colatto (PMDB-SC), que tem intermediado as negociações entre os fiscais e o governo, avaliou que as demandas junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) estão pacificadas e um acordo deverá ser assinado amanhã. “Os fiscais alegam agora que continuam sem manifestação do Ministério do Planejamento sobre a alteração de nomenclatura, de fiscal para auditor”, pontuou Colatto.

Em contato com o Ministério do Planejamento, o ministro Nelson Barbosa se comprometeu em receber os parlamentares na manhã desta quarta-feira (30). Os fiscais agropecuários destacaram que com a sinalização de atendimento ao pleito, realizarão assembleia, e a greve deverá ser encerrada em até 24 horas. O deputado Colatto, no entanto, destacou que caso não haja acordo, e especialmente o fim da greve, a FPA se retirará das negociações.

A avaliação da greve, feita a partir de relatórios elaborados nos últimos dias, 8 Estados são os mais afetados pela greve. Estados como o Rio Grande do Sul e o Paraná estão com problemas muito sérios nos portos. “A estratégia da greve dos fiscais foi impedir as exportações, com isso verificamos o congestionamento de portos de Itajaí, Navegantes e Itapoá, onde mais de 1200 pedidos de embarque se acumulam”, destacou o parlamentar catarinense.

Tendo em vista ainda os problemas nos portos de Paranaguá e de Santos, o deputado Colatto pediu que os fiscais se sensibilizem com o prejuízo da não liberação. “Quem paga no final é o produtor e o consumidor”, finalizou o parlamentar catarinense.