Deputado Colatto critica não repasse de recursos para ensino à distância da UFSC

Deputado Colatto critica não repasse de recursos para ensino à distância da UFSC

Santa Catarina 7/8/2015 – O deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), ao receber documentos que demonstram a paralisação das atividades dos cursos na modalidade à distância da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), financiados pela Universidade Aberta do Brasil (UAB) questionou a controversa campanha do Governo Federal que se diz “a favor da educação”. “Não somos o Brasil, da Pátria Educadora?”, questionou, referindo-se ao slogan da campanha federal.

Os ofícios, encaminhados pela reitoria da Universidade à Diretoria de Educação à Distância do Ministério da Educação, relatam sobre recursos de 2013, 2014 e 2015 que não foram repassados, prejudicando o andamento de 16 cursos. São eles 10 de graduação (Licenciaturas em: Matemática, Física, Letras-Português, Letras-Espanhol, Filosofia, Ciências Biológicas, Economia, Ciências Contábeis, Administração Pública e Administração) e seis em pós-graduação (Especializações em: gestão de Bibliotecas Escolas, gestão Pública, Gestão Pública Municipal, Controle da gestão Pública, Controle da Gestão Pública Municipal e Gestão em Saúde).

“São 2.658 alunos matriculados, estudantes de 40 pólos em vários municípios catarinenses que estão sendo prejudicados”, acrescenta o deputado. Segundo o Núcleo EAD/UFSC, em 2014 não foram repassados recursos superior a R$ 1 milhão. Tamanho descaso com a educação, resultou na não finalização de cursos de especialização, não impressão de material didático e um saldo devedor superior a R$ 600 mil com a Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu).

Para honrar os compromissos de 2015, a Universidade precisa urgente da liberação do financiamento da carta de crédito no valor de R$ 831 mil referente ao primeiro semestre e também a liberação de cerca de R$ 190 mil para custeio de semestres de cursos já realizados no mesmo período. Para o segundo semestre, destaca Colatto, são necessários R$ 1milhão 346 mil para o desenvolvimento das atividades que devem iniciar agora em agosto.

O assunto foi levado à Brasília, para tratar junto ao Ministério da Educação.