Colatto manifesta apoio aos municípios sede e alagados por hidroelétricas

Colatto manifesta apoio aos municípios sede e alagados por hidroelétricas

Chapecó 2/06/2017 – Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Municípios Sedes de Usinas e Alagados, o deputado federal Valdir Colatto (PMDB-SC), participou nesta sexta-feira (2/6) do Fórum Regional Energia & Sustentabilidade em Campos Novos – SC. Realizado pela Associação Nacional dos Municípios Sedes de Usinas e Alagados (AMUSUH), o evento tratou dos desafios e estratégias de desenvolvimento social e econômico para os municípios geradores de energia ou alagados pelas barragens.

Durante a abertura do fórum, Colatto ressaltou a importância da geração de energia hidráulica para o país e o apoio aos municípios sede de usinas hidroelétricas, bem como, aos alagados. “Nossa missão na Frente Parlamentar é defender, apoiar e abrir portas para estes municípios”, pontou. Atualmente o país conta com 222 usinas hidroelétricas, o que corresponde a 60% da energia gerada no país. Essas usinas estão instaladas em 188 municípios sede que alagam 727 municípios em 21 estados brasileiros.

Colatto ressalta que um dos pontos que tem trabalhado como presidente da frente parlamentar, além dos royalties e retornos aos municípios sedes de usinas e alagados, é a questão do cumprimento dos projetos ambientais que são aprovados no momento em que as usinas são liberadas. “Sabemos que muitas usinas não cumpriram com todo o Projeto de Desenvolvimento Ambiental Sustentável proposto. Iremos atrás para verificar essas questões”, reforça.

O parlamentar explica que os prefeitos desses municípios também precisam estar atentos para os pontos que envolvem a construção e instalação das usinas hidrelétricas. “O projeto ambiental é uma obrigatoriedade que deve ser cumprida na implantação da usina”, explica.

Colatto argumenta ainda sobre a importância da utilização do lago formado por essas usinas, como para o desenvolvimento da piscultura e da prática da pesca esportiva. “Países como a Argentina e o Uruguai movimentam a economia ao permitir a pesca esportiva em suas barragens, enquanto aqui proibimos essa atividade. Essas questões precisam ser revistas”, conclui.