Colatto defende o RIISPOA para fortalecimento da apicultura

Colatto defende o RIISPOA para fortalecimento da apicultura
Colatto defende o RIISPOA para fortalecimento da apicultura
Colatto defende o RIISPOA para fortalecimento da apicultura

Deputado participou do Seminário Apícola Regional em Xaxim-SC

Chapecó 19/05/2017 – O Estado de Santa Catarina ocupa a posição de maior exportador de mel do Brasil, e, se mantém em terceiro lugar no ranking nacional de produtores. A expectativa, conforme a Epagri, é que até o final deste primeiro semestre sejam colhidas mais de 8 mil toneladas de mel no Estado. No ano passado, a produção ficou em torno de 3,5 mil.

Somente a Associação de Apicultores de Xaxim (APAX), formada por 40 apicultores, responsáveis por duas mil colmeias, produziu nesta safra, que iniciou em julho de 2016 e encerra em julho de 2017, 60 toneladas de mel. Uma média de 30 quilos por colmeia, produção superior a média estadual que é de 25 quilos por colmeia.

A apicultura esteve em foco durante o 3º Seminário Apícola Regional realizado nesta sexta-feira (19) em Xaxim-SC. Promovido pela APAX, o evento que contou com palestras e Feira do Mel e Produtos Apícolas, registrou a presença de representantes de 17 associações de apicultores de municípios catarinenses.

Durante o seminário, o deputado federal Valdir Colatto (PMDB-SC) demostrou seu apoio à apicultura, atividade que vem se expandindo no Estado. Colatto destacou a importância do decreto de revisão do Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA), assinado pelo presidente da República, Michel Temer, e pelo ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, no mês de março.

O deputado reforçou que, com o decreto de revisão do RIISPOA, o apicultor não precisa ter uma unidade de extração do mel na sua propriedade. “Ele pode ter uma central de extração, e, na sequência, encaminhar o produto para ser industrializado dentro dos padrões exigidos pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa)”, esclarece Colatto.

O parlamentar relatou durante o seminário, sua preocupação com a produção de mel que vem da Argentina. “Existe um registro de abelhas argentinas contaminadas com doenças, no Brasil não temos esse problema. Por isso, defendo que se mantenha uma inspeção industrial e sanitária rigorosa desses produtos”, esclarece Colatto.

Apicultura Catarinense

De acordo com dados da Epagri, metade do mel catarinense é exportado e 42% do total produzido tem certificação orgânica. O Estado é o líder nacional em produção por quilômetro quadrado, com 62,85kg/km²/ano, enquanto que no restante do território nacional essa média é inferior a 5kg/ km²/ano.

Além da produção em expansão, a apicultura catarinense também se concentra no trabalho de polinização das abelhas, que tem impacto significativo na produção de culturas como a da maçã.

Conforme a Epagri, são cerca de 315 mil colmeias existentes no território catarinense, dessas, 45 mil estão alugadas para polinizar macieiras.